3.0. Reforço Basal

O reforço com geossintéticos, na base de aterros sobre solos moles, permite aumentar a estabilidade do aterro, diminuir o tempo de execução e projetar taludes mais íngremes. A BS 8006 (1995), apresenta na Figura 75 os mecanismos de instabilidade, que podem ser resolvidos através do reforço basal.

O mecanismo de instabilidade da Figura 75a, no qual ocorre o escorregamento apenas do talude do aterro, pode ser verificado no item 3.7. deste tema. A ruptura rotacional convencional em aterros sobre solos moles, que inclui o aterro e o solo mole, Figura 75b, geralmente é tratada de modo similar aos aterros convencionais, apresentado no item 3.6. Quando o solo mole de fundação do aterro, tem uma profundidade limitada, e há uma camada de solo resistente abaixo deste, o movimento lateral do aterro ou do solo de fundação é o modo crítico e potencial de ruptura, Figura 75c e d. O uso do reforço reduz os deslocamentos horizontais e, consequentemente, o risco de extrusão do solo mole, mais detalhado no item 3.2. Quando a fundação em solo mole é uma camada profunda, com profundidade tipicamente maior que um terço da altura final do aterro, pode haver ruptura global, Figura 75e, envolvendo o aterro e a fundação, BS 8006 (1995), item 3.1.

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