5.2. Mecanismos de Instabilidade

eve ser verificada a estabilidade do aterro estaqueado quanto aos seguintes mecanismos:

  • Capacidade do grupo de estacas, Figura 88a;
  • Dimensão do grupo de estacas, Figura 88b;
  • Carga vertical atuante nas cabeças das estacas, Figura 88c;
  • Estabilidade do aterro ao deslizamento lateral, Figura 88d;
  • Estabilidade geral, Figura 88e.

Os estados imite de desempenho que devem ser considerados são:

  • Deformação excessiva no reforço, Figura 89a;
  • Recalque das estacas de fundação. Figura 89b.

A carga de tração por metro, Tr, no reforço basal, no estado-limite último:

  • Na direção ao longo do comprimento do aterro, a carga de tração máxima deve ser a carga necessária para transferir a carga vertical do aterro para os capitéis, Trp, item 5.5.
  • Na direção transversal a largura do aterro a carga de tração máxima deve ser a soma da carga necessária para transferir a carga do aterro para os capitéis Trp, item 5.5 e a carga necessária para resistir o deslizamento lateral, Tds, item 5.6.

Para assegurar que o estado-limite último, que governa a ruptura do reforço seja inferior a vida de serviço projetada para o reforço, a seguinte condição deve ser observada:

Em que:

Treq: resistência do reforço especificada no projeto, calculada de acordo com os itens 2.2 e 2.4;

fn: fator parcial que governa as consequências de ruptura do aterro sobre solo mole, Tabela 16;

Para assegurar que a força de tração no estado-limite ultimo se desenvolva no reforço basal, é necessário que haja uma aderência adequada entre o reforço e o solo adjacente.

Para cada força de tração no estado-limite que for determinada, a aderência do reforço deve ser verificada, para garantir a geração da força de tração no estado-limite ultimo no reforço, item 5.7.

A deformação máxima admissível no estado-limite, para o bom desempenho do aterro, emax deve ser determinada como indicado no item 5.9.

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